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A insatisfação com os seios pode gerar vários transtornos psicológicos e até físicos. O excesso de volume, por exemplo, pode tornar incômodo o uso de determinadas roupas, causar problemas na coluna e gerar constrangimento. Da mesma forma, mamas muito pequenas, assimétricas ou com qualquer outro diferencial também podem causar dificuldades. Seja qual for a causa, a mamoplastia pode corrigir o problema.

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), a mamoplastia de aumento lidera o ranking das cirurgias plásticas (15,6%), seguida pela lipoaspiração (14,6%) e pela blefaroplastia, a cirurgia das pálpebras (12,5%).

No entanto, há vários tipos de cirurgias de mamas, que variam de acordo com cada caso. Conheça cada um deles e descubra qual a mamoplastia mais indicada para o seu perfil.

Mamoplastia de aumento

A mamoplastia ou mastoplastia de aumento é uma cirurgia indicada para quem tem seios muito pequenos, para quem quer dar mais firmeza e contorno aos seios após uma gravidez, por exemplo, ou apenas aumentá-los por uma opção estética.

O tempo estimado para o procedimento da mamoplastia de aumento dura em torno de 60 minutos, e a colocação da prótese é feita através de implantes de silicone que podem ser colocados na frente ou atrás do músculo peitoral.

A posição das próteses mamárias varia de acordo com o tipo de mama: quando há pouca glândula mamária, a prótese de silicone é colocada atrás do músculo, de forma que fique pouco aparente.

No entanto, quando a quantidade de glândula mamária é suficiente para esconder a prótese, ela é colocada na frente do músculo peitoral.

A incisão para a inserção da prótese de silicone é a mais discreta possível, podendo ser feita na aréola, na axila ou no sulco mamário. Com o passar do tempo é possível que essas cicatrizes se tornem praticamente imperceptíveis.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reitera que os implantes de silicone são totalmente seguros, não causam danos à saúde e não têm qualquer relação com doenças sistêmicas como câncer de mama, doenças auto-imunes ou doenças reumáticas.

O pós-operatório, por sua vez, costuma ser bastante simples e praticamente sem dor, mas é preciso tomar alguns cuidados. Entre eles está a restrição de movimento dos braços, levantamento de peso e deitar sobre as mamas.

Mamoplastia redutora

A mamoplastia ou mastoplastia redutora já é o oposto. Esse tipo de cirurgia plástica é realizada para fazer a redução das mamas através da remoção de gordura, tecido glandular e pele.

Ela é indicada quando o volume dos seios é muito grande, sendo desproporcional ao restante do corpo. Além disso, o peso do excesso de mama pode causar queda precoce dos seios, desconforto, marcas profundas nos ombros por causa do peso no sutiã e até problemas de coluna.

Para promover um equilíbrio estético, a mamoplastia redutora também pode reduzir o tamanho da aréola, aquela parte mais escura da pele que circunda o mamilo.

Apesar da variação em relação ao tipo de mama, uma mamoplastia redutora costuma durar em torno de duas horas. O tipo de incisão é determinado pela técnica empregada pelo cirurgião plástico de acordo com o tipo de mama e a quantidade de pele flácida que deve ser retirada.

Geralmente as cicatrizes ficam em forma de “T” invertido na parte inferior da mama, periareolar (em torno da aréola), em “L” ou em “I”. Como ficam bastante escondidas, desde o primeiro dia do pós-operatório é possível usar decotes bastante generosos, o que já contribui para a autoestima e bem-estar.

O resultado depende do grau de elasticidade da pele, do volume conseguido e do cumprimento das indicações dadas para o pós-operatório, que não é doloroso, mas requer cuidados por parte do paciente.

O aspecto definitivo costuma chegar entre o 8º e o 18º mês após a cirurgia plástica. Não costuma, também, haver problemas em caso de nova gravidez e amamentação, principalmente nas pequenas e médias reduções.

Mamoplastia de suspensão (Mastopexia)

A mastopexia ou mamoplastia de suspensão é uma técnica utilizada para levantar as mamas apenas reduzindo a quantidade de tecido flácido. É conhecida também como lifting das mamas.

Esse tipo de cirurgia pode ser associado à colocação de implantes de silicone, mas isso vai depender de fatores como a densidade do tecido mamário, o excesso de pele e a sua textura. Ou seja, será uma decisão do cirurgião plástico de o silicone pode ou não ser combinado à mastopexia.

A cicatriz, com ou sem prótese de silicone, pode ser feita da aréola até o sulco da mama (apenas na vertical) ou associada a outra cicatriz no sulco da mama (T invertido).

Mamoplastia reparadora

A mastoplastia ou mamoplastia reparadora é o tipo de cirurgia plástica que corrige problemas como formatos e/ou posição das mamas e/ou aréolas, assimetrias mamárias acentuadas, diminuição da aréola, diferença de tamanhos, etc.

A cirurgia pode encontrar soluções em técnicas diferenciadas para a correção dos problemas. Assim, podem aumentar uma mama menor com colocação da prótese de silicone, por exemplo, ou reduzir a mama maior.

É necessário um exame minucioso para que o cirurgião defina qual a melhor estratégia a ser utilizada em cada caso.

Mamoplastia reconstrutiva

Essa cirurgia é recomendada para casos de câncer de mama em que houve remoção total (mastectomia) ou parcial da mesma. Nesse caso, a cirurgia deve reconstruir a mama, na maioria dos casos com pele retirada de outras partes do corpo, como abdome e costas.

A mamoplastia é realizada simultaneamente à mastectomia ou posteriormente. No primeiro caso o silicone pode evitar o trauma da amastia cirúrgica, no entanto a indicação varia de acordo com cada caso.

Cuidados com a mamoplastia

Apesar da popularização da mamoplastia e de toda segurança do procedimento, ele continua sendo uma intervenção invasiva e, portanto, necessita de cuidados especiais no pré e pós-operatório.

Da mesma forma, também há casos em que a mamoplastia é contraindicada, como para pacientes com problemas de saúde que possam aumentar o risco de complicações durante a cirurgia, mamas não completamente desenvolvidas, excesso de tabagismo, e patologias específicas da mama que contra-indiquem a intervenção cirúrgica.

Por isso, assim como qualquer outra cirurgia plástica, é muito importante que a mamoplastia seja feita apenas com profissionais habilitados, experientes e com forte presença no mercado.

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